
Na última década, “apanhei mais que mala velha pra tirar mofo”, como costumo dizer, por defender que o modelo de governo comunista seria extremamente prejudicial à economia do Maranhão. Minha crítica nunca foi pessoal, mas sim ao sistema de governança adotado.
Apoiei Flávio Dino em 2014, mas o governo seguiu outro caminho
Em 2014, apoiei Flávio Dino para governador, mesmo sem o respaldo do PT. Na época, ele contou com o apoio do PSB (meu partido naquele momento) e do PSDB, representado por Carlos Brandão . O discurso da campanha era alinhado com os partidos aliados, prometendo desenvolvimento e combate à pobreza.
Porém, no governo, a cartilha adotada foi outra. O modelo estatizante, com forte intervenção do Estado na economia, acabou gerando resultados contraditórios: enquanto alguns indicadores sociais melhoraram, o desemprego quase dobrou e a miséria aumentou no estado .
Crítica ao modelo, nunca às pessoas
Apesar de não concordar com as políticas econômicas adotadas, nunca agi contra a prática do governo, muito menos contra a pessoa do governador ou sua família. Desafio qualquer um a provar o contrário. Minha divergência sempre foi ideológica, nunca pessoal.
Como senador, meu papel foi fiscalizar e propor alternativas, como a defesa da abertura comercial, da reforma tributária e da segurança jurídica para atrair investimentos . Acredito que o Estado deve ser um provedor de condições, não o principal agente econômico.
O que aprendi nessa jornada?
- Política deve servir às pessoas – Não é sobre ideologia, mas sobre resultados.
- Diálogo é essencial – Mesmo discordando, mantive respeito e transparência.
- O Maranhão merece mais – Precisamos de um modelo que gere emprego, não dependência.
Para mim, política só faz sentido se melhorar a vida do povo. E continuarei lutando por isso, mesmo que tenha que “apanhar mais que mala velha” no processo.
Roberto Rocha é ex-senador pelo Maranhão e defensor de um modelo econômico baseado na livre iniciativa e no desenvolvimento sustentável.
🔹 Compartilhe sua opinião nos comentários! Você concorda que o modelo de governança faz diferença no resultado para a população?