O município da Raposa, enfrenta uma situação paradoxal: apesar de cobrar a maior taxa de iluminação pública do Brasil, as ruas e avenidas permanecem mergulhadas na escuridão, intensificando a sensação de insegurança entre os moradores. Levantamento exclusivo do blogJoerdson Rodrigues revela que, entre 2023 e maio de 2025, a prefeitura repassou R$ 6.387.514,90 (seis milhões trezentos e oitenta e sete mil quinhentos e quatorze reais e noventa centavos) à empresa MAXIMUS EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS, sediada em Mata Roma, para serviços de manutenção preventiva e corretiva da iluminação pública. Mesmo com o alto investimento, a qualidade do serviço prestado é considerada uma das piores do estado.
A MAXIMUS, contratada para executar serviços de engenharia com mão de obra, ferramentas e equipamentos especializados, não tem entregue resultados à altura dos valores recebidos. Moradores relatam postes apagados, demora no reparo de lâmpadas e falta de manutenção regular, o que compromete a segurança e a qualidade de vida na cidade. A situação levanta questionamentos sobre a eficiência na gestão dos recursos públicos e a fiscalização dos contratos pela administração municipal.
Gastos com iluminação pública (2023-2025)
Ano | Valor (R$) |
---|---|
2023 | R$ 2.533.823,25 (dois milhões, quinhentos e trinta e três mil, oitocentos e vinte e três reais e vinte e cinco centavos) |
2024 | R$ 2.550.846,15 (dois milhões, quinhentos e cinquenta mil, oitocentos e quarenta e seis reais e quinze centavos) |
2025 | R$ 1.302.845,50 (um milhão, trezentos e dois mil, oitocentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos) |
O montante de mais de R$ 6,3 milhõesinvestidos em dois anos e meio não se reflete em melhorias perceptíveis para a população. A alta taxa de iluminação pública cobrada dos cidadãos, que deveria garantir um serviço de qualidade, parece não cumprir seu propósito. A prefeitura da Raposa precisa esclarecer como esses recursos estão sendo aplicados e por que os resultados são tão insatisfatórios.
A falta de transparência na execução do contrato com a MAXIMUS e a ineficiência do serviço prestado reforçam a necessidade de uma investigação mais aprofundada por parte dos órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. A população da Raposa merece respostas e, sobretudo, uma iluminação pública que atenda às suas necessidades e justifique o alto custo cobrado.
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