O Preço da Ingratidão: Vereadores de Ribamar Trocam Fiscalização Séria por Vingança Pessoal e Protocolam Denúncia ‘Anêmica’ sob a Batuta do Vice Isolado

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Aprofundando a investigação sobre Natércio Santos, o vice-prefeito de São José de Ribamar, o que emerge dos bastidores e dos registros públicos é um cenário clássico de ruptura política que culminou em uma estratégia de retaliação e desgaste, na qual a denúncia “pífia” dos sete vereadores se encaixa como peça-chave.

As informações de bastidores sobre Natércio Santos, que antes era uma figura próxima ao atual prefeito, são confirmadas: o vice-prefeito rompeu com a gestão e se declarou formalmente como oposição.

O rompimento não foi silencioso. Fontes e registros de mídia confirmam que a cisão ocorreu após tentativas de Natércio de interferir no Poder Legislativo e em candidaturas locais. Esse movimento, interpretado como uma busca por “assumir protagonismo à força,” é a gênese da sua atual posição de isolamento dentro do Executivo.

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Isolado na estrutura que deveria chefiar, o único caminho para um vice-prefeito descontente é o caos institucional. O objetivo é deslegitimar a gestão, gerar manchetes negativas e, assim, pavimentar seu próprio caminho político futuro.

O elo entre o vice-prefeito isolado e a denúncia dos sete vereadores é mais do que especulação: é uma aliança política recente e oportunista.

Rompimento Visível: Registros recentes mostram Natércio Santos em articulação e eventos públicos ao lado de, pelo menos, dois dos signatários da denúncia – os vereadores Fik Fik e César Vieira. Essa união consolida a formação de um bloco de oposição dentro da Câmara, cujo interesse primário não é a fiscalização técnica, mas sim a pauta de Natércio: tensionar o clima político.

O Uso do Legislativo: O vice, impossibilitado de agir diretamente no Executivo, usa os vereadores a ele alinhados como braço ofensivo no Legislativo. A denúncia frágil sobre o projeto previdenciário não é sobre o projeto; é um teste de força para ver o quão grande o estrago político pode ser.

A menção a “processos” e, notavelmente, a uma “conhecida dívida trabalhista milionária” no texto de bastidores aponta para uma vulnerabilidade que serve como motivação.

Motivação Pessoal: Agentes políticos que enfrentam pendências legais ou financeiras graves podem usar a projeção de um conflito público para desviar o foco de seus próprios problemas ou para negociar condições políticas de sobrevivência.

Falta de Confirmação Pública Direta: Embora as buscas não tenham confirmado diretamente a natureza e o valor exato da “dívida trabalhista milionária”, a recorrência do tema nos bastidores aponta para um passivo que, se for real, mina sua credibilidade como fiscalizador das contas públicas. Um político que, supostamente, tem problemas graves em cumprir a lei trabalhista tem uma base moral questionável para atacar a legalidade de um projeto do Executivo.

O movimento liderado pelo vice-prefeito Natércio Santos, e executado pelos sete vereadores ingratos, é a definição de política predatória.

Natércio, em sua tentativa de “assumir protagonismo à força,” transformou a fiscalização séria em mero instrumento de vingança pessoal e política. Ao recrutar vereadores eleitos com a ajuda da gestão para protocolar denúncias juridicamente vazias, ele não apenas trai o prefeito, mas trai o princípio da boa política – que exige seriedade e foco no interesse público, não em agendas de retaliação.

A Câmara, ao endossar tal fragilidade, corre o risco de se desmoralizar e confirmar a percepção de que a lealdade pessoal de alguns vereadores vale mais do que a legalidade e a responsabilidade com Ribamar.