SÃO LUÍS – A última rodada de pesquisas de intenção de voto revela uma mudança significativa no tabuleiro político maranhense. O ex-senador Roberto Rocha apresentou o maior índice de crescimento entre os candidatos, saltando de 12% para 20% na modalidade estimulada. O desempenho coloca Rocha à frente de nomes como Lahesio e Camarão, confirmando a robustez de sua base eleitoral.
O salto estatístico de Roberto Rocha sinaliza um potencial de crescimento que destoa dos demais competidores. Analistas políticos apontam que a ascensão de Rocha é reflexo de uma identificação direta com o eleitorado conservador, que busca uma liderança experiente e com serviços prestados.
Apesar do avanço claro, a equipe de análise política do pré-candidato chama a atenção para o que classifica como “omissões estratégicas” nas recentes sondagens. O ponto central da crítica reside na ausência de cenários de segundo turno com o nome de Rocha e na manutenção de uma fragmentação artificial da direita nas simulações.
“O crescimento de Roberto Rocha é um fato matemático. No entanto, percebemos uma escolha editorial por parte de alguns institutos em não testar cenários de confronto direto, onde a força de sua candidatura ficaria ainda mais evidente com a unificação natural dos votos conservadores”, destaca a análise técnica do grupo.
O levantamento sugere que, à medida que o eleitorado percebe a viabilidade da candidatura e os votos hoje dispersos — especialmente os que flutuam em torno de nomes como o de Braide — migram para Rocha, o cenário de liderança isolada se torna o desfecho mais provável.
Para a coordenação política, os números reais superam qualquer tentativa de construção de narrativa e colocam Roberto Rocha como o nome central na disputa majoritária.