

O projeto de sucessão do prefeito de Santa Luzia, Juscelino Marreca, que aposta todas as suas fichas na esposa e primeira-dama, Vanessa Marreca, encontra-se em um cenário cada vez mais adverso. Mesmo com o controle da poderosa máquina pública, a pré-candidatura não decola, e um episódio recente em Brejo de Areia serviu para ampliar as dúvidas sobre a viabilidade do nome de Vanessa.
Fontes da política local são unânimes em apontar a causa principal dos tropeços: a péssima articulação política da primeira-dama. Relatos indicam que Vanessa Marreca tem enorme dificuldade em dialogar com lideranças, formar alianças e construir um discurso próprio, evidenciando uma profunda inexperiência política que tem dificultado a consolidação de seu nome.
Evento em Brejo de Areia expõe falta de protagonismo
Essa percepção de fragilidade ficou ainda mais nítida recentemente. Durante uma agenda pública no município de Brejo de Areia, a pré-candidata esteve acompanhada de seu esposo, o prefeito Juscelino Marreca, e da prefeita local. No entanto, segundo observadores presentes, a atuação política de Vanessa foi praticamente nula.
Durante o evento, a primeira-dama se mostrou apagada e dependente da figura do marido, que conduziu todas as conversas e articulações. A falta de protagonismo de Vanessa no encontro reforçou a crítica de que ela seria apenas um “fantoche” em um eventual governo, uma figura sem autonomia para tomar decisões. A performance discreta levantou questionamentos sobre sua capacidade de liderança e de governo, caso chegue a ser eleita.
O desafio para o grupo do prefeito Juscelino é imenso. A força da máquina administrativa, que deveria ser seu grande trunfo, está se mostrando insuficiente para compensar a falta de habilidade política da pré-candidata. A cada aparição pública, a tese de que o capital político de Juscelino não é transferível ganha mais força, colocando em xeque todo o seu projeto de sucessão.